É comum no ser humano imaginar aquilo que ouve. Exatamente por isso rimos quando alguém nos descreve uma situação engraçada; ficamos espantados diante de certas descrições de situações perigosas, enfim, as emoções nos acompanham juntamente com a imaginação enquanto falamos ou ouvimos. Em geral, é assim! Deve ter sido por isso que uma senhorinha, expectadora do Halley duas vezes, se contorcia, tremia e fechava os olhos logo após ouvir as instruções de voo a bordo de uma aeronave. Você pode se perguntar: “como assim?”. Simples! Ela ouviu aquela parte de “[...] em caso de pouso na água, seus assentos são flutuantes”. Quem fica confortável ouvindo isso?! As perguntas que não calam são: “Em que aeroporto o pouso é aquático?” “Eu estou indo para lá?” Logo em seguida, a imagem cola na mente... Disso para o desespero é um passo.
Pensando em todos os expectadores do Halley duas vezes e naqueles que nem viram ainda, mas que querem ver um dia, eu tenho uma sugestão para as companhias aéreas: mudem o texto para “Ladies and gentlemen – incluindo o texto em inglês [...] como não iremos pousar na água, vocês não precisarão utilizar seus assentos que, por acaso, são flutuantes... e blá, blá, blá”.
Também aproveitarei para sugerir à TAM que peça o número do telefone de quem irá nos buscar no aeroporto explicando que, no caso de faltar sanduíche a bordo, eles ligarão avisando para prepararem um café, almoço ou jantar reforçado para nos esperar... Que outro motivo eles teriam para nos pedir um telefone de emergência?!
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