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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Louco Amor



É comum as igrejas oferecerem uma programação para a turma jovem aos sábados. Não apenas comum, é excelente a igreja que investe em programas que sejam boas opções para essa idade que está com toda disposição para viver e nem sempre encontra lugares seguros para estar. A Igreja Batista Manancial de São Bernardo é uma dessas igrejas que entende a importância de oferecer uma opção saudável, segura e, lógico, interessante para os jovens. Há algum tempo os jovens dessa igreja têm sido liderados por *Jefferson Paiva – jovem com  disposição para servir e capacidade para mobilizar a galera. O nome do encontro dessa turma é *Sintonia Jovem.

Entre as suas boas ideias, o retorno das férias traz uma programação que vale participar – aqueles que estão próximos – e adotar em suas igrejas a sugestão. A programação está organizada a partir do tema de um livro que foi sugerido para a leitura dos jovens: *Louco Amor, de Francis Chan. A programação teve início com uma divulgação intensiva do livro e das atividades que seguiriam, usando cartazes pela igreja, correspondência por e-mail e todos os meios de contato que a internet oferece. Uma das comunicações é feita por mensagens via Twitcam, ferramenta excelente para informação. Também o *youtube tem um vídeo especial, com dublagem feita pelos jovens. Alguns preletores foram convidados para falarem sobre cada capítulo do livro em vários sábados seguidos. A temática do livro é o amor - de Deus por nós e, consequentemente, nosso amor por Ele. Para trabalhar o tema, o autor começa mostrando a grandiosidade de Deus. Um diferencial é que, em alguns pontos do livro, ele para e pede para que façamos alguma atividade que nos permitirá entender melhor o conceito que ele trabalha. Uma dessa atividades é entrar em um link onde vamos assistir a um vídeo que mostra quem é o Deus de quem estamos falando. A seguir, destaco alguns trechos que dão uma pequena ideia do que a leitura oferece:

“Precisamos parar de inventar desculpas por não acreditar em Deus. É provável que você já tenha ouvido essa afirmação: ‘Eu creio em Deus; só não acredito é nas religiões organizadas’. Acho que as pessoas não diriam isso se a igreja vivesse, de fato, como é chamada a viver. [...] Na pior da hipóteses, essas pessoas dirigiriam sua rejeição a Deus, em vez de usar a igreja como bode expiatório”. (CHAN, 2009, pp. 17, 18)

“[...] temos uma visão imprecisa de Deus. Nós o vemos como um ser benevolente que se satisfaz em ver as pessoas dando um jeito de encaixá-lo em sua vida, mesmo que de alguma maneira bem limitada”. (CHAN, 2009, p. 18)

“Há uma epidemia de amnésia espiritual rondando por aí [...].” (CHAN, 2009, p. 25)

“Não temos de decidir quem Deus é [...]” (CHAN, 2009, p. 27)

Para ouvir as palestras sobre cada capítulo, venha estar conosco, na Estrada dos Alvarengas, 4800 – Jd. Thelma – São Bernardo do Campo, das 20h às 22h, sempre aos sábados, a partir de amanhã (29/01/2011). Veja a programação completa:

29/01 – Abertura: Amnésia Espiritual – Jefferson Paiva
05/02 – Louco Amor – Jefferson Paiva
12/02 – Perfil do crente morno – Everaldo Lima
19/02 – Deixe o resto de lado. Ame-o intensamente – Samuel Martinez
26/02 – Obsessivo – Miss. Lourdes Nunes
07/03 – Antes de morrer por Ele, viva para Ele – Marcus Vivone


CHAN, Francis & YANKOSKI, Danae. Louco Amor: maravilhado com um Deus que nunca muda. São Paulo: Mundo Cristão, 2009.

*Veja mais nos links em destaque!

sábado, 22 de janeiro de 2011

Leitura para diversão

Quem lê esse título tem algumas possibilidades de interpretação. Pode entender que vamos pensar a respeito de humor na leitura, ou vamos ler uma piada ou, especialmente se for alguém da área de Letras, que vamos pensar em Literatura. Como definem os teóricos literários, Literatura é leitura para diversão, embora muitas escolas insistam em tornar a Literatura uma leitura de obrigação. Já deu para ver que é sobre Literatura que vamos escrever.

Procurarei partilhar um pouco das minhas leituras de forma que seja possível observar alguns aspectos de livros que podem se tornar uma boa opção de leitura para os que ainda não leram, pode vir seguido de alguma sugestão de atividade ou, ainda, gerar outras possibilidades de leitura, afinal, cada olhar sobre um texto pode trazer diferentes formas de interpretar.

O Silmarillion – esse é o livro! Escrito por J. R. R. Tolkien, um de uma série de cinco livros que partem da criação de um mundo, povos e linguagem. Entre as muitas coisas que podemos dizer de John Ronald Reuel Tolkien é que ele cursou Letras e gostava muito de linguística.  Isso explica sua preocupação em definir uma linguagem especial para o mundo que criou. A leitura desse livro nos conduz a um paralelo com o livro de Gênesis, o que não é de causar espanto uma vez que Tolkien era um católico fervoroso e também um grande amigo de C. S. Lewis, ambos participavam do mesmo grupo de literatura. A ideia do mal e do bem em confronto fica clara nas páginas da obra. É admirável a forma como o autor lida com uma narrativa tão complexa, cheia de informações a respeito de seus personagens, retomando sempre com perfeita concatenação.

Se eu recomendo o livro?! Depende! Se você gosta de uma leitura que fornece detalhes que aparecem e reaparecem, exigindo bastante atenção, gosta do fantástico e ao mesmo tempo tem facilidade para associar elementos que já foram vistos em outras leituras, provavelmente você irá gostar.

Um trecho para fazer pensar:

“E, quando jazia morto, sem nenhum ferimento ou mágoa, mas abatido pela idade, os eldar viram pela primeira vez o rápido ocaso da vida dos homens e a morte por cansaço que eles mesmos não conheciam. E lamentaram muito a perda de seus amigos.” (TOLKIEN, 2009, p. 185)

TOLKIEN, J.R.R. O Silmarillion. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Meio neurônio

É claro que ter um blog - blogue para os portugueses  - é importante. Por que "é claro"!? Eu espero descobrir isso blogando, mas se dizem que eu devo ter, aí vai ele. Uma vez ou outra é bom concordar com a maioria para nos sentirmos parte do mesmo universo. Possivelmente será uma leitura perigosa para neurônios sensíveis, também não podemos ir contra nossa natureza nem sempre controversa, mas sempre pronta para ter opinião. 


Sobre opiniões, devo advertir que tenho algumas, outras descobrirei depois que o leitor se manifestar, mas sou partidária da máxima "Posso não concordar com nada daquilo que você disser, mas morrerei defendendo seu direito de dizer", então diga! Mas diga de forma educada, porque também gosto daquela "Todo homem educado é um homem superior".

Em geral, há um reconhecimento de que é importante pensar, mas, na prática, é um exercício perigoso. É tão perigoso que aqueles que detêm o poder se esmeram em produzir um pensamento pronto, dentro de um esquema perverso e destruidor, para o consumo das massas seguidoras. Isso já não é novidade para ninguém, porém, nos deixamos levar e acabamos, por comodismo, não enfrentando o fato de que o que não produz bons frutos não pode continuar sendo plantado.

Um desafio para analisar: trecho do filme Madagascar 2.

Uma girafa macho se apaixona por um hipopótamo fêmea e quer conquistar o amor dela. Ela desiste de um macho da sua espécie para ficar com aquele que demonstra valorizar quem ela é. No final do filme, um do grupo de animais diz: "O amor não tem fronteiras". O que isso diz para você?