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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Opiniando


Não assisti ao programa com o Silas Malafaia ontem (04/02/13), mas até já sei a receita: a opinião do Silas - que ele já expôs em diversas ocasiões e que nem é novidade - e a mídia querendo criar uma polêmica para aumentar a audiência e, quem sabe de lambuja, conseguir ridicularizar um líder evangélico, colocar todos os evangélicos em um pacote e atacar a Igreja descaradamente. A julgar pelos comentários, parece que só a primeira parte funcionou. 

Esperar que os líderes dos movimentos homossexuais e seus seguidores entendam a postura sensata de discordar da prática do sexo entre iguais é ingenuidade. No máximo, temos dois grupos: 1. Os homossexuais que fazem sua escolha e vão viver sua vida sem preocupação com critérios de igrejas ou o que a Bíblia diz, porque estão mais interessados em viver suas vidas do que em aprovação de terceiros - temos que respeitar seus direitos; 2. Os que não estão preocupados em serem aceitos por Deus, muito menos pelas pessoas, mas trabalham para destruir a identidade da Igreja por discordar da opção que fizeram. Estes não brigam por aprovação - e, sim, por aceitação incondicional, usam palavrões para se referir aos líderes que se posicionam, aplicam erradamente a Bíblia como se fosse seu caderninho de frases para usar em determinadas ocasiões, odeiam os que não trabalham por sua causa...

Por outro lado, as igrejas evangélicas pouco sabem como receber aqueles que se chegam a elas na condição de homossexual e oferecem um pacote que dificilmente consegue se ajustar às necessidades espirituais da pessoa, e o resultado é uma guerra com a carne que nem sempre produz vitória para nenhum dos lados. Somado a isso, muitos evangélicos tomam para si a tarefa de salvar o mundo, esquecem que esse papel é de Jesus, com a ação do Espírito Santo. O povo de Deus ora e prega a Palavra, o Espírito Santo convence e Jesus salva.

Há um trecho no livro "As crônicas de Nárnia" que eu penso que ilustra a reação à pregação da Palavra, quando os anões não veem a beleza daquilo que Aslam e o seu grupo estão vendo e mostrando. Um dos anões diz: “Tentando fazer a gente acreditar que ninguém aqui está trancado e que não está escuro, e sabe-se lá o que mais..." (p. 715) - E Aslam fala para o grupo: "Eles não nos deixarão ajudá-los. Preferem a astúcia à crença. Embora a prisão deles esteja unicamente em suas próprias mentes, eles continuam lá. E têm tanto medo de serem ludibriados de novo que não conseguem livrar-se.” (p. 717).

Quem dera pudéssemos viver em um mundo em que fosse possível ouvir uma opinião contrária sem a necessidade de desrespeitar com xingamentos. Hoje, em relação à população nacional, são poucos os que conseguem isso... Ainda assim, eu acredito na educação, que não salva, mas ajuda a viver em sociedade e permite a liberdade de opinião.

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