
Esperar
que os líderes dos movimentos homossexuais e seus seguidores entendam a postura
sensata de discordar da prática do sexo entre iguais é ingenuidade. No máximo,
temos dois grupos: 1. Os homossexuais que fazem sua escolha e vão viver sua
vida sem preocupação com critérios de igrejas ou o que a Bíblia diz, porque
estão mais interessados em viver suas vidas do que em aprovação de terceiros -
temos que respeitar seus direitos; 2. Os que não estão preocupados em serem
aceitos por Deus, muito menos pelas pessoas, mas trabalham para destruir a
identidade da Igreja por discordar da opção que fizeram. Estes não brigam por
aprovação - e, sim, por aceitação incondicional, usam palavrões para se referir
aos líderes que se posicionam, aplicam erradamente a Bíblia como se fosse seu
caderninho de frases para usar em determinadas ocasiões, odeiam os que não
trabalham por sua causa...
Por
outro lado, as igrejas evangélicas pouco sabem como receber aqueles que se
chegam a elas na condição de homossexual e oferecem um pacote que dificilmente
consegue se ajustar às necessidades espirituais da pessoa, e o resultado é uma
guerra com a carne que nem sempre produz vitória para nenhum dos lados. Somado
a isso, muitos evangélicos tomam para si a tarefa de salvar o mundo, esquecem
que esse papel é de Jesus, com a ação do Espírito Santo. O povo de Deus ora e
prega a Palavra, o Espírito Santo convence e Jesus salva.
Há
um trecho no livro "As crônicas de Nárnia" que eu penso que ilustra a
reação à pregação da Palavra, quando os anões não veem a beleza daquilo que
Aslam e o seu grupo estão vendo e mostrando. Um dos anões diz: “Tentando fazer
a gente acreditar que ninguém aqui está trancado e que não está escuro, e
sabe-se lá o que mais..." (p. 715) - E Aslam fala para o grupo: "Eles
não nos deixarão ajudá-los. Preferem a astúcia à crença. Embora a prisão deles
esteja unicamente em suas próprias mentes, eles continuam lá. E têm tanto medo
de serem ludibriados de novo que não conseguem livrar-se.” (p. 717).
Quem
dera pudéssemos viver em um mundo em que fosse possível ouvir uma opinião
contrária sem a necessidade de desrespeitar com xingamentos. Hoje, em relação à
população nacional, são poucos os que conseguem isso... Ainda assim, eu
acredito na educação, que não salva, mas ajuda a viver em sociedade e permite a
liberdade de opinião.
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