1. O cão mordeu o garoto.
2. O garoto mordeu o cão.
São as mesmas palavras, porém, em diferentes construções, mudam completamente o sentido. Na primeira, entendemos que algo normal aconteceu; na segunda, algo muito estranho. Nisso reside o poder da palavra: nós construímos seu sentido. Eis um bom motivo para ter cuidado no uso que é feito da palavra. Por ela se produz vida ou morte; alegria ou tristeza; compreensão ou confusão; esperança ou desânimo; louvor ou maldição...
Antes de repetirmos o que ouvimos ou lemos, precisamos responder duas questões: Que uso quero fazer disso? Minha repetição representa concordância ou confronto? Só os tolos reproduzem palavras sem refletir.